Osteopatia auxilia no tratamento da depressão

depressão

A prevalência ao longo da vida e o curso da depressão variam entre os países e regiões, mas a alta predominância e a persistência globalmente confirmam a crescente importância mundial desse transtorno. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que mais de 300 milhões de pessoas, ou 4,4% da população mundial, têm depressão, e o número total de pessoas que vivem com depressão aumentou 18,4% entre 2005 e 2015.

A depressão está associada a uma combinação de fatores genéticos, ambientais, biológicos, culturais e psicológicos. Pode ocorrer em qualquer idade, embora geralmente comece na segunda ou terceira década de vida. Ela ocorre mais entre as mulheres do que entre os homens.

A depressão está associada ao aumento de morbidade e mortalidade e tem um efeito importante na qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias. Ela tornou-se a principal causa de incapacidade no mundo, sendo classificada como a maior contribuinte individual para a perda de saúde não fatal. Embora alguns pacientes com depressão possam apresentar sintomas clássicos de humor deprimido, muitos pacientes relatam sintomas inespecíficos ou apenas queixa somáticas em ambientes de atenção primária.

Fatores de riscos para a depressão

Episódio anterior de depressão. Sexo feminino. História de outras doenças mentais. História de uso de substâncias. História familiar de depressão ou suicídio. Doença crônica. Desemprego. Sistemas de suporte social deficientes. Evento de vida estressante recente que inclui perda. Violência do parceiro íntimo.

A depressão é tratada para atingir os seguintes resultados inter-relacionados: Remissão ou resposta e recuperação. A medida chave é a remissão da depressão, conceituada como um retorno a um estado normal e sintomas mínimos. A recuperação é definida como dois meses de remissão e está intimamente associada à melhora do funcionamento da qualidade de vida. A recuperação deve, portanto, ser considerada o objetivo final do tratamento.

A intervenção no estilo de vida pode trazer benefícios mais positivos em resultados intermediários, como reduzir a solidão, melhorar a autoestima e reduzir a fadiga.

Os profissionais da atenção primária desempenham um papel importante na criação de uma experiência positiva de cuidado em geral, e eles devem estabelecer uma aliança terapêutica com os pacientes, bem como as famílias e cuidadores.

Intervenções novas e emergentes foram ou estão em vias de serem desenvolvidas em psicoterapia, farmacoterapia e tratamentos físicos para controle da depressão. A maioria destes ainda é usada principalmente em ambientes especializados, mas poderão ser mais difundidos no futuro.

A escolha da intervenção mais adequada depende de fatores clínicos e específicos da pessoa e deve ser considerada um empreendimento colaborativo no qual a intervenção preferida é escolhida de acordo com as circunstâncias e preferências do paciente.

A Osteopatia como terapia auxiliar no tratamento da depressão

A Osteopatia é uma prática integrativa complementar de saúde reconhecida pelo Ministério da Saúde que consiste na utilização de técnicas de mobilização e manipulação articular, bem como de tecidos moles.

Ela possui uma abordagem que integra a mente e o corpo, sendo que este acaba por curar-se desde que sua mecânica interna esteja saudável.

O osteopata entende que a doença do paciente não deve ser vista como a enfermidade de apenas um órgão ou sistema, mas como parte de uma doença em todo o ser.

Dessa forma a saúde pode ser vista como a liberdade do movimento corporal.

É necessário considerar a Osteopatia como uma prática de “pensamento manual”, suscetível de harmonizar as estruturas e as funções, os sólidos e os fluídos o somático e o psíquico.